No P�o de A�car
De cada dia
Dai-nos Senhor
A poesia
De cada dia
Quem rezou, rezou
Quem n�o rezou, n�o reza mais
H� tantos mil Corcovados no cais
Cada um carrega um Cristo
E muitos Carnavais
Luxo, mis�ria, grandeza, conflito e paz
Diante da pedra s�o todos iguais
No P�o de A�car
De cada dia
Dai-nos Senhor
A poesia
De cada dia
Joaquim Jos� me chamou prum canjer�
Sambalel� nas Escadas da S�
Se o Bispo deixar Jesus n�o se ofender
O pessoal vai fazer um pagodespell
E a� vai ser sopa no mel
No P�o de A�car
De cada dia
Dai-nos Senhor
A poesia
De cada dia
No baile da corte
Foi o Conde D"Eu quem disse
Para Dona Benvinda:
Que farinha de suru�
Pinga de Parati
Fumo de Baependi
� com� e beb�, pit� e cai
D� licen�a, d� licen�a meu Senhor.