Andr� Cavalcante era professor
Amigo de todos e pai do Pedrinho
O Bruno Campelo seguiu se caminho
Tornou-se enfermeiro por puro amor
J� Carlos Ant�nio, era cobrador
Estava ansioso pra se aposentar
A Diva Thereza amava tocar
Seu belo piano de forma eloquente
Se n�meros frios n�o tocam a gente
Espero que nomes consigam tocar
Elaine Cristina, grande paratleta
Fez tr�s faculdades e ganhou medalhas
Felipe Pedrosa vencia as batalhas
Dirigindo uber em busca da meta
Gast�o Dias Junior, pessoa discreta
Na pediatria escolheu se doar
Hor�cia Coutinho e seu dom de cuidar
De cada amigo e de cada parente
Se n�meros frios n�o tocam a gente
Espero que nomes consigam tocar
Iramar Carneiro, her�i da estrada
Foi caminhoneiro, ajudou o Brasil
Joana Maria, bisav� gentil
E Katia Cilene uma m�e dedicada
Lenita Maria, era muito animada
Baiana de escola de samba a sambar
Margarida Veras amava ensinar
Era professora bondosa e presente
Se n�meros frios n�o tocam a gente
Espero que nomes consigam tocar
Norberto Eug�nio era jogador
Piloto, artista, multifuncional
Olinda Menezes amava o natal
Pasqual Stefano dentista, pintor
Curtia cinema, mais um sonhador
Que na pandemia parou de sonhar
A v� da Camily n�o vai lhe abra�ar
Com Quit�ria Melo n�o foi diferente
Se n�meros frios n�o tocam a gente
Espero que nomes consigam tocar
Raimundo dos Santos, um homem guerreiro
O senhor dos rios, dos peixes tamb�m
Salvador Jos�, baiano do bem
Bebia cerveja e era roqueiro
Terezinha Maia sorria ligeiro
Cuidava das plantas, cuidava do lar
Vanessa dos Santos era luz solar
Mulher colorida e irreverente
Se n�meros frios n�o tocam a gente
Espero que nomes consigam tocar
Wilma Bassetti v� especial
Pra netos e filhos fazia banquete
Yvonne Martins fazia um sorvete
Das mangas tiradas do p� no quintal
Zulmira de Sousa, esposa leal
Falava com Deus, vivia a rezar
O X da quest�o talvez seja amar
Por isso n�o seja t�o indiferente
Se n�meros frios n�o tocam a gente
Espero que nomes consigam tocar
Se n�meros frios n�o tocam a gente
Espero que nomes consigam tocar