Mais uma vez � a trilha sonora do inferno
O sistema capitalista escraviza com um sal�rio m�nimo
Preto, pobre e favelado, o crime, por sua vez, oprime
Com fuzil, assaltos a bancos e sequestros de empres�rios
A viol�ncia � o reflexo do sistema opressor
Capitalista, consumista, oportunista e maquiav�lico
Mais uma vez estamos narrando cen�rios tristes
Fac��o Central no ar
Em cada esquina uma batalha, s� mortes sem tr�gua
Desleal, covarde, sistema versus favela
O prazer da liberdade � ver voc� no cativeiro
Manda logo o dinheiro ou � enterro do herdeiro
Cumprindo a miss�o tipo filme Telecine
Glock na m�o dos menor, iniciando no crime
Na conten��o dois fuzil e quem ganha com isso
Voc� sem cora��o, ou n�s sem ju�zo?
O jogo � perigoso, antes voc� do que eu morto
Contra inimigo n�o tem cessar-fogo
Criminoso tem que ter disposi��o pra buscar
Seja de caneta na m�o, ou na m�o uma AK
Os moleque cresce e se torna dono do morro
E morre com 18 com os ouros no pesco�o
Ou sobrevive na eterna humilha��o do desemprego
Ou morre de Covid' aguardando um leito
O sistema leva milh�es de n�is pra pris�o
Dominantes, arma qu�mica mata a popula��o
Fac��o Central narrando cen�rios tristes
Somos monstros colecionando cicatrizes
Meu povo sofre, ainda resiste
Sistema ignora e n�is parte pro revide
O sangue escorre, a cena � triste
Favela chora e sente a dor colecionando 'Cicatrizes
Meu povo sofre, ainda resiste
Sistema ignora e n�is parte pro revide
O sangue escorre, a cena � triste
Favela chora e sente a dor colecionando 'Cicatrizes
Brasil, onde pol�cia passa batido
Fuzil, v� quantos cana segura os tiro
Partiu dessa pra melhor, o crime t� vivo
Ei tio, ningu�m passa pano pra inimigo
A guerra t� declarada, tamo tipo as Farc
Guerrilheiro das ruas onde, o medo n�o faz parte
Kamikaze, suicida em defesa da vida
Mais terrorista, que os terroristas da S�ria
Em choque com o sistema, tomando por direito
O que nos foi roubado na escravid�o do preto
Hoje voc�s temem a viol�ncia, repres�lia
Chora igual crian�a vendo a filha sequestrada
Os balaclava quer mais, quer sangue azul na ta�a
Pique Talib�, onde bota a m�o arrega�a
Os c� n�o passa e nunca passar�o
N�o damo' entrada pra tra�ra ramel�o
Levantamo' um imp�rio, firmando a base do crime
Pol�cia n�o se cresce, � menos um no seu time
Se pipocar rebenta a corda, n�is cobra no debate
Sem d� pro covarde, miolo explode sem massagem
Oposi��o declarada, n�is n�o toma partido
O verbo � reto, o sistema � nosso inimigo
DumDum, Fac��o Central narrando cen�rios tristes
Colecionando cicatrizes
Meu povo sofre, ainda resiste
Sistema ignora e n�is parte pro revide
O sangue escorre, a cena � triste
Favela chora e sente a dor colecionando 'Cicatrizes
Meu povo sofre, ainda resiste
Sistema ignora e n�is parte pro revide
O sangue escorre, a cena � triste
Favela chora e sente a dor colecionando cicatrizes
Direto das ruas de sangue, mais triste que Auschwitz
t� no pente, t� na agulha, revolu��o ou crime?
Cumprindo a miss�o que a mim foi dada pelo comando
Cahegi, Fac��o Central, fam�lia de monstros
N�is tem instinto de bicho, raivoso memo', cumpadi'
Porque a vida com n�is sempre foi sem massagem
Eu ligo os radinho, aciono as pe�a e vamo pra cima
De Shure ou de AK, com os Rambo na mira
E � de fuzil parceiro, que as crian�a anda brincando
Na febre do ouro com extinto de monstro
Mete bala nos robocop cheio de fome e sede
E n�o adianta os colete
Invadindo as mans�o atr�s dos herdeiro
Cortando orelha e dedo, se n�o mandar o dinheiro
Morre em 24 horas o filho do empres�rio
Que o capitalismo for�ou a ser sequestrado
Nem que pra isso morra alvejado pelos rato fardado
Catando o Fort da Prosegur no pa�s ao lado
N�is vem na vingan�a, com as PT pente alongado
Com bala de prata pra matar vampiro folgado
E 'tamo fechado com os fiel, pra cima dos bruxo
N�o vamos puxar a carro�a pra enriquecer puto
N�is ainda narrando os cen�rios tristes
Cahegi, colecionando 'Cicatrizes
Meu povo sofre, ainda resiste
Sistema ignora e n�is parte pro revide
O sangue escorre, a cena � triste
Favela chora e sente a dor colecionando cicatrizes
Meu povo sofre, ainda resiste
Sistema ignora e n�is parte pro revide
O sangue escorre, a cena � triste
Favela chora e sente a dor colecionando cicatrizes