Jardim S�o Luiz, Lidia, Cap�o Redondo, Jardim Angela
O Bicho pegava, o coro comia, mano
E todo mundo tava a merc� daquilo n�, mano
Da viol�ncia, do sangue e tal
E a arte veio pra combater tudo isso, entendeu?
O Hip Hop, ali voc� combatia toda
Impunidade que tinha dentro da favela!
E � isso que esse som traz entendeu?
Protesto dos anos 90
N�s estamos dizendo, estamos vivo!
Realidade Cruel e Fac��o Central
Inimigos numero um do estado
E a guerra aqui, malandro, continua sangrenta
CV, PCC, Direita ou Esquerda
Me diz quem � que t� mais organizado
Os irm�o do morro ou os bandido do planalto?
Desde pivete convivo com �dio, � fato
Dividido entre quem t� certo ou errado
Sociedade fr�gil, f�cil comprar sua alma
Os palhacinho s� quer o direito de ser o rei da quebrada
F�til moralidade, escancarado cinismo
Cantei realidade fui julgado agressivo
Aqui � Fac��o Central voltando das trevas
Dumdum disse o rap vive, vive favela
Cidade de SP m�iada, garoa sangue
De c� seu rival s� pensando em revanche
No copo de veneno, nos dado
Dumdum inimigo n�mero um do estado
S� covardia � n�is nos corre, nos corre da vida
Miss�o suicida ningu�m desata a sangria
C� t� ligado, pesado � minhas palavras
� s� abrir a janela e a guerra � estampada
Tipo quadro de terror, romance de Agatha Christie
N�o aceito calado e parto pro revide
O �dio impulsiona a mente � rap violento
Fac��o Central, versos sangrentos
Em meio � guerra, tempestade
� Deus olhai por n�s (Deus olhai por n�s!)
Sistema oprime, la�o violento
E tenta calar nossa voz
Em meio � guerra, tempestade
� Deus olhai por n�s (Deus olhai por n�s!)
Sistema oprime, la�o violento
E tenta calar nossa voz
N�is vive a guerra malandro, n�is sabe quem � o inimigo
Fac��o Central n�o trava os gatilho
Eu sei sua inten��o, rastreio seus passos
N�o comecei a guerra, vem do tempo dos escravos
Maltratado nas lavoura, casa grande, senzala
Hoje somos opress�o, fuzil, balaclava
Sniper no telhado, miguelito nas esquina
Prepara o arsenal, toma a favela da mil�cia
Tamo envolvido e os menino abra�a as ideia
Dumdum FC titio, vit�ria na guerra
O diabo abra�a v�rios, devido � cilada
Um salve pras alas, t� registrado nas comarca
Postura filhote, o crime emba�a na deseleg�ncia
N�o passa pano pra matador de crian�a
Cobra mulher infiel que trai o marido
C� t� ligado, certo � certo, errado � aquilo
O discurso � pesado, f� em Deus mulekote
N�is t� pro crime qualquer hora pra buscar o malote
Olho por olho, pente cheio, tambor entupido
� muito �dio e revolta, os beb� t�o envolvido
Guerra civil brasileira, resist�ncia � monstro
Tipo Paquist�o, os Talib� t� tipo como?
Terrorista em f�ria, pronto pra morte
No conflito foi Deus irm�o, nunca foi sorte
Em meio � guerra, tempestade
� Deus olhai por n�s (Deus olhai por n�s!)
Sistema oprime, la�o violento
E tenta calar nossa voz
Em meio � guerra, tempestade
� Deus olhai por n�s (Deus olhai por n�s!)
Sistema oprime, la�o violento
E tenta calar nossa voz
Era eu, mais um moleque sonhador em meio � selva
Andando de jaqueta preta e bombeta aba reta
Acreditando no sonho sul-americano
De ser um preto que passaria dos 30 anos
Mais veloz que o Usain Bolt correndo dos tiro
Onde o �nico trof�u era se manter vivo
As bala cortava o c�u tipo estrela cadente
Mas sem sorte sempre ia outro inocente
Rosto desfigurado, caix�o lacrado, parecia moda
A dor e o medo dentro de um bar com flores mortas
Eu s� tinha prote��o de Deus em prece
Minha M�e orava enquanto eu ia cantar rap
Via os malandro rachando o break nos ch�o das quermesse
Os graffiti nos muro, os DJ nos scratch
Era protesto S�o Paulo em danger, as arte era a voz
E as viol�ncia dos farda s� aumentava, era o algoz
N�o foi f�cil pra chegar at� aqui
A voz do favelado viver� at� o fim
� o rap de verdade
Contendo manifesto em seu processo
A luta por melhora enraizada nos meus verso
Ent�o erga a cabe�a favelado e vamo junto
Du Gueto, narrando mais uma hist�ria escrita a punho
Disposi��o na caminhada e f� em Deus fiel
Aqui Realidade Cruel
Em meio � guerra, tempestade
� Deus olhai por n�s (Deus olhai por n�s!)
Sistema oprime, la�o violento
E tenta calar nossa voz
Em meio � guerra, tempestade
� Deus olhai por n�s (Deus olhai por n�s!)
Sistema oprime, la�o violento
E tenta calar nossa voz