Por humilde e delicada, cor-de-rosa e revestida
Vive s� desconhecida dos encantos, descuidada
Alma triste sertaneja, t�m vaidade sem temor,
� uma inata e linda flor que deslumbra e vive de seda.
Alma simples sertaneja no seu meio sonhador
Entre tanto, casta e pura, s� o ardor da natureza
Acalenta lhe a beleza e colora a formosura!
No seu peito virginal e do amor n�o despertou,
Outro ser, linda encontrou que pudesse um madrigal,
No seu peito virginal onde a luz do c�u brilhou!...
Flor humilde, delicada, que beleza sem igual!
�s a gra�a virginal da natureza abandonada,
Tu �s a deusa, tu �s a faga, tu �s a gra�a virginal!....