Inquieta��o

Quem se deixou escravizar
E no abismo, despencar
De um amor qualquer?
Quem no aceso da paix�o
Entregou o cora��o
� uma mulher?

N�o soube o mundo compreender
Nem a arte de viver!
Nem chegou, mesmo
De leve, a perceber!

(A� meu Deus)
Que o mundo � sonho, fantasia
Desengano, alegria!
Sofrimento, ironia!

Nas asas brancas da ilus�o
Nossa imagina��o
Pelo espa�o, vai, vai, vai
Sem desconfiar!
Que mais tarde cai
Para nunca mais voar