Venho das can�es em serenata
Dos luares cor de prata
Dos poetas ancestrais
Onde aquele rio de janeiro
Dos balc�es aos candeeiros
Que ningu�m se lembra mais
Venho das can�es em noite bela
A cantar sobre a janela
Minha amada n�o me quis
Resto de seresta a luz da lua
Que hoje an�nima flutua
Pelos c�us do meu pa�s
Ou�am-me modernos trovadores
Que o cantar dos precurssores
N�o � mais o canto seu
Sonho amor can��o poema aurora
Tudo � planto para quem chora
Na seresta choro eu
Muda o canto a forma o verso a prosa
Mais a rosa � sempre a rosa
Sempre o mesmo este luar
Meu pendor ent�o se manifesta
N�o � tempo de seresta
Mais me deixem recordar.
Muda o canto a forma o verso a prosa