Mulher, o teu amor maltrata tanto
E ao ser quando a rir doido me ponho
O riso se transforma como um sonho
Em l�grimas senti em um longo pranto
Por isso quantas vezes nas noitadas
Escondo sob a face, o riso e a gra�a
Pois temo que o meu riso se desfa�a
Em l�grimas febris e angustiadas
Mas sei que amor penoso e torturado
T�o cheio de tristezas, prantos que ir�s em paz
Cada vez mais apaixonados
E quero uma mulher cada vez mais
Me sinto numa orgia turbulenta
A luz do cabar� e h� uma ferida
Pois sente o dote refletida
A imagem da mulher que me atormenta
E busco nas champanhes, embriagado
E basta o supl�cio do esquecimento
Na ta�a eu vejo sempre, que tormento
Aquele rosto infame retratado