De manh�zinha quando o galo canta
Eu me levanto para ir pra ro�a
Enxada ao ombro vou l� pro caf�
Deixo Rosinha cuidando da cho�a.
Vou capinar aquele mato ruim
Que est� matando a minha lavoura
E bem baixinho, mas com devo��o,
Eu vou rezando a minha ora��o:
Meu Deus, meu Deus, n�o mande a geada, n�o!
Meu Deus, meu Deus, n�o mande a geada, n�o!
Se meu caf� crescer assim bonito
Ano que vem eu vou poder comprar
Aquelas coisas que l� na cidade
Minha famia vive a namorar
Enquanto a enxada vai patindo o mato
E o suor escorre do meu rosto
Eu, bem baixinho, mas com devo��o,
Volto a rezar a minha ora��o:
Meu Deus, meu Deus, n�o mande a geada, n�o!
Meu Deus, meu Deus, n�o mande a geada, n�o!
-Meu sinh�,
O sinh� que � t�o b�o, t�o b�o...
�ia mi� pras nossas terra,
Num manda a geada,
Num manda a geada, n�o!