Mar de L�grimas

Oh oh oh o bandido cola ae faz favor
E a� rapaz pode falar
Ent�o truta fiquei sabendo daquela situa��o l�
Conta pa n�s conto p�
Ent�o ...

Parecia um filme, sem final feliz na hist�ria
Um mar de l�grimas sem fama, nem gl�ria

Puta, um desespero, �, eu bem ali
Vendo quem me amava, em meus bra�os partir
Eu que nunca senti tanta dor em meu peito
Eu que num imaginava te amar desse jeito
E n�o foi por falta de aviso

Bem que falaram, que tudo que se faz na escurid�o � revelado
Mas n�o voltou moleque, psico de fato
Considerado
Dos prim�rios aos magistrado
Sem medo ou perd�o de nenhum filho da puta

Os que testaram febre amanheceram congelado nas ruas
Sem amor, ficaram a lembran�a
Que fortalecesse, trouxesse uma esperan�a
Muito menos um sorriso ao contr�rio um mar de l�grimas

Das vezes na ang�stia que chorei por tanta raiva
E s�
Trouxe veneno
E s�
Trouxe rancor

E bor� ent�o diz pra mim quantos que oc� mato
Rapaz confesso, que at� perdi as conta
N�o foi um nem dois que atravessei de ponta a ponta
Na bala, na faca, no soco ou na pedrada
Quantas fam�lias choraram por minha causa

E por tantas, l�grimas, hoje sou eu quem choro
Lembrando de voc� do �ltimo beijo em seu vel�rio
Foi foda irm�o
Saudade, dor daquela que um dia eu amei e que amarei eternamente moro

Refr�o: num mar de l�grimas, naveguei sozinho
Num jardim de rosas, caminhei sobre espinhos
Condenado a saudade, hoje sou eu que choro
Lembrando de voc�, �ltimo beijo em seu vel�rio

N�o foi f�cil a caminhada, com sangue escrevi meu destino
E sem amor caminhei sobre espinhos
Mas com tudo isso
Com o cora��o partido

Te falo jamais pensei que custaria os meus atos
Ela era linda, meiga, um doce amor
De pouco e pouco conquistou o gladiador

Mudou minha cabe�a, �, da �gua pro vinho
E lado a lado, juramos um s� destino
Que dali pra frente seria outra hist�ria
Que em vez de ponto quarenta, buque de rosas

Em vez de tiro, seria amor
Sem da espa�o pa tristeza ou pa dor
E por esse amor, fiz promessas imposs�veis
Eu at� jurei �, que largaria o crime
Novamente dei ouvido o que me trouxe aqui

Sem imaginar o que estaria por vir
Naquela noite recebi uma liga��o de um parceiro meu
Catador, e dos bom
Alo: ent�o rapaz, preciso de voc�
A fita � mais que linda �, se tem que v� pra cr�
O barato vale a pena eu e voc�, voc� e eu

De 800 mil meio � meu
Meio � teu
Ah� eu aceitei
E sem querer me aprofundar
S� marca o lugar
� hora exata eu vou t� l�

No memo instante que confirmei a fita
Senti um calafrio que congelou espinha
Um pa meio estranho querendo me alertar
Eu versos eu, pra morrer ou pra matar

Refr�o: num mar de l�grimas, naveguei sozinho
Num jardim de rosas, caminhei sobre espinhos
Condenado a saudade, hoje sou eu que choro
Lembrando de voc�, �ltimo beijo em seu vel�rio

E eu alegre esperava o pote de ouro
No meu semblante os d�lares, se reagir t� morto
Um dia escuro, tenso, chuvoso
Eu ali, eu ali, armado e perigoso

Sem se quer saber que tudo que eu fazer �
Era avisado pelo pai da covardia
E que pela merda de um erro do passado
Hoje um sonhador pelo mundo era cobrado
Eu ansioso pela fita, aguardava

O sangue bom que viria me buscar em casa
Que pelo certo, j� tava atrasado
E nessa ocasi�o um minuto gera estrago
Resulta em morte, resulta em perca
Gera fracasso, gera cadeia
E minha mui� num parava de dizer

Que quando da algo errado, num � pa acontecer
E �, pa eu lembrar dos momentos de dor
Quem tava do meu lado, quem me acompanho
Na depress�o, na alegria
E que se eu morresse, ela tamb�m morreria
O que me confortava era poder saber

Que se eu voltasse vivo era pra reverter
Bota em pr�tica um sonho de um bandido
Carro, casa, mulher, se pa um filho
�, a vida � sofrida memo bandido
O bagulho � loco mesmo, se t� ligado
Pra n�is ae que t� no corre, corre pelo errado
Que, pra n�is que t� ligado se torna certo moro ladr�o

Ent�o a cena � o seguinte mano, v�rios se foram em mano
Queriam da um estato melhor ae pros irm�o, pros primo, pa fam�lia
Se tornando mais um na multid�o
V�rias mente um homem s� t� ligado
Mas ae deu certo o que voc� ia fazer l�?
Pois �, e quase foi se n�o fosse um detalhe

O sonho de um gladiador, virou desastre
Cuspiram em minha face, demoliram meu castelio
O que era concreto num plim, virou farelo
J� tava eu �, cansado de esperar
Resolvi da um role, um bate volta l� no bar
De onde eu vi e pela conta quatro disparo
Logo sem seguida um golfe preto, passando chutado

Estopo rosto olhei di dentro do bar
Ganhei a maldade dos maluco no olhar
Por um instante tive um mau pressentimento, que me fez lembrar
Deu um aperto no meu peito
De um policia, cuz�o atrasa lado
Que quis emba�ar e eu sentei o a�o

E que das quatro pinha de dentro do carro
Dois eram irm�os do pr�prio arrombado
Um n�o conhecia, mas o outro atormentou
Era o jud�o, compar�a traidor
Que num piscar de olho me vendeu por dinheiro

Na maior rapidez, perdeu todo conceito
Navegando em l�grimas, cheguei em casa
Pude presenciar o que j� eu esperava
Minha esposa, minha flor, minha vida
Em meus bra�os come�ando a despedida

Refr�o: num mar de l�grimas, naveguei sozinho
Num jardim de rosas, caminhei sobre espinhos
Condenado a saudade, hoje sou eu que choro
Lembrando de voc�, �ltimo beijo em seu vel�rio

Oh oh oh