Basti�o era meu filho,
Dita era minha mulher,
Que morava onde eu morava,
No morro do Marap�,
Mesmo num tendo dinheiro,
N�is vivia t�o feliz,
Nisso chega um engenhero,
Se vira pra n�is e diz,
Voc�is t�m que se mud� porque,
O morro vai desab�.
Dita chor�, chor�,
Mais num se acovard�,
Ela disse: Corr�, num corro,
Onde � que n�is vai mor�,
Se num f� aqui no morro ?
Duas semana dispois,
Eu sa� pra trabalh�,
Num sabendo, na vorta,
O que eu ia encontr�:
O barraco que tava l� em cima,
Veio par� aqui no ch�o,
E no meio dos destro�o,
Eu vi o palet� do Basti�o...
Fechei os �io pra num v�,
Dispois sa� a corr�,
S� parei l� numa curva,
Pra olha pra tr�s e diz�:
Adeus Marap�, adeus Marap�,
Que lev� meu filho,
E tamb�m minha mulh�,
Adeus Marap�, adeus Marap�,
V� pra junto deles,
Quando Deus quis�.