O suor das costas que se apresenta
Como poesia tr�mula de pai pra filho
E quando meu esfor�o quase n�o me convence
Privatizando a corrente sangu�nea
E ela me persegue mais r�pida
Que o nosso entendimento
T�o lenta quanto nosso perd�o
Visto de cima, meu bairro � torto e glorioso
E se parece com o que nos transformamos em nossa fuga
Porque a sombra l�quida, se te ganha
Te escurece os olhos, faz a honestidade vulner�vel
E a� fica f�cil nos tornar quem odiamos
Sob o c�u vermelho das tra�antes
O mesmo passado que nos ca�a nos salvou
E pouco antes do meu futuro enfatizar em convuls�o
Eu entendi que caminhar para o fim do t�nel
� ouvir um sil�ncio sem permiss�o
Essa � minha busca e minha inten��o
Porque l� em casa
Mesmo quando n�o tinha trabalho
S� tinha trabalhador