A Batucada Dos Nossos Tant�s/ Nega Celeste (part. P�ricles)

Samba
A gente n�o perde o prazer de cantar
E fazem de tudo pra silenciar
A Batucada dos nossos tant�s

No seu ecoar
O samba se refez
Seu canto se faz reluzir
Podemos sorrir outra vez

Samba
Eterno del�rio do compositor
Que nasce da alma, sem pele, sem cor
Com simplicidade, n�o sendo vulgar
Fazendo da nossa alegria
Seu habitat natural
O samba floresce no fundo do nosso quintal

Esse samba � pra voc�
Que vive a falar, a criticar
Querendo esnobar, querendo acabar
Com a nossa cultura popular

� bonito de se ver
O samba correr pro lado de l�
Fronteira n�o h� pra nos impedir
Voc� n�o samba, mas tem que aplaudir
Quem mandou, quem te mandou falar assim
Quem te mandou falar pra mim
N�o vou te perdoar

Tu me falaste que eu sou um traste
Que eu sou um desastre
S� me desejaste pois n�o encontraste
Um outro rapaz que te fizesse bem

Tu me disseste que eu sou uma peste
Que sou cafajeste
Do tipo que n�o vale a roupa que veste
Mas nega Celeste, n�o disseste quem mandou
Quem mandou, quem te mandou falar assim
Quem te mandou falar pra mim
N�o vou te perdoar

Voc� n�o desiste
Com dedo em riste
Agride e insiste
Ningu�m me assiste mas n�o fico triste
Pois sei que � despiste te conhe�o bem
Eu n�o sou traste, nunca fui desastre
N�o sou cafajeste, muito menos peste
Passei neste teste

Mas nega Celeste n�o disseste quem mandou
Quem mandou, quem te mandou falar assim
Quem te mandou falar pra mim
N�o vou te perdoar