Encrespou o mar
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar
No tempo que o malandro era de fato, n�o ouvia desacato
Tempo de sopa com osso, len�o branco no pesco�o
Navalha no palet�, era bem melhor
Malandro, era muito diferente
N�o pegava no batente, mas tinha disposi��o
Pra enfrentar o cambur�o, hoje n�o
refr�o
Casa ainda tinha cumieira, manga fresca na mangueira
Roupa lavada em quintal, nego era t�o legal
Bebedor de botequim, pagava sim
Havia muito mais honestidade, mais fartura na cidade
E mais considera��o, mais velho tinha raz�o, hoje n�o
refr�o
Samba era mesmo no terreiro, refogado no tempero
Do feij�o da dona Augusta, hoje veja quanto custa
� grande a explora��o, n�o t� mole n�o
Boa companheira dava em cacho, hoje eu procuro e n�o acho
� mo�a pra dar a m�o, precisava permiss�o, hoje n�o