Por quase nada
voc� vem, acusa e estraga
o que o amor plantou
sem se dizer qualquer palavra.
Por quase nada,
essas brigas tolas, rasgadas,
e a gente fica sem saber o que fazer
e se maltrata.
N�o condenar
o que a gente receia fazer
nem se negar
o que n�o d� pra ver
e n�o amargar
o sabor de matar, sem viver,
que � bem mais f�cil negar
do que se dar sem temer.
Por quase nada,
essa solid�o deslavada
no meio dessa multid�o
cada vez mais despreocupada.
Por quase nada,
uma indecis�o deslavada
e a gente sente at� um pouco de prazer
na escapada.