Nada Sou

Eu n�o sou eu
Sou enxada no barro do ch�o, sou sert�o.
Eu n�o sou f�
Sou pecado no corpo fechado de Lampi�o...
Sou espada,
Sou granada
Sou toada

Na voz do cansado cantador,
No grito do chato agitador
E pensando na morte que eu pe�o
Eu quero de volta o meu ingresso
E o chefe envolvido num processo...

No apito da f�brica apitando
Na can��o que os meninos v�o cantando
Sem saber que cantando v�o chorando
Estef�nia parou de cantar
Ou�o o eco do ch�ro no mar...

No ronco dos carros na sesta
Cabe�as de vento em festa
Algu�m me pedindo perd�o
Por falar e mandar sem raz�o
N�o aceito motivo. Dou n�o...

Eu n�o sou eu
Sou panfleto voando e rolando do avi�o.
Eu n�o sou f�
Sou pecado de amor, resultando indecis�o.

Sou espada
Sou granada,
Sou toada...

Eu n�o sou eu
Sou um deus a pedir um holocausto de outro deus ( bis)
Deus a deus
Deus a deus
Deus a deus.