Eu fui o rei do baralho, eu vivi de m� inten��o
Jogar carta e beber canha era minha inclina��o
Quando eu entrava no jogo, entrava de preven��o
No cinto um "revolver Smith", muita bala e um fac�o
J� bebia uma cacha�a misturada com lim�o
Puxava o chap�u pros olhos e misturava o carv�o
A mulher pedindo roupa, os filho pedido p�o
E eu n�o tinha pra dar, que maldita profiss�o
Um parceiro ou outro via, j� me chamava aten��o
De bravo eu virava a mesa, me chamavam de ladr�o.
Outro mais gato gritava "terminem com a discuss�o"
Seguia o jogo de novo,vergonha n�o tinha n�o
Quando amanhecia o dia n�o me restava um tost�o
Chegava em casa com sono, j� dava outra explos�o
A mulher pedindo roupa, os filho pedido p�o
E eu n�o tinha pra dar, que maldita profiss�o
Um dia minha filhinha, me agarrou pela m�o
Papai voc� me acompanha pra uma apresenta��o
E me levou numa igreja onde reina a devo��o
Me apresentou para o padre que me fez a confiss�o
Depois de muitos conselhos eu chorava de emo��o
Tomei a h�stia sagrada, e a santa comunh�o.
Daquele dia pra c�, tenho Deus no cora��o
Nunca mais peguei baralho, me livrei da tenta��o