Na hora em que o c�u se abre
No mesmo instante um raio explode
Concomitante, um olho v�
Que a pedra do corisco pode
Pode se tornar o que for
E tudo o quanto � testemunha
Pode at� mesmo ser a dor
Cravada � carne pela unha
Telefax, mandei
O mapa-m�ndi do meu penar
Ande, mande logo um telex
Me confirmando quando ser�
Que a necessidade de amor
Lhe trar� num raio
A necessidade de amor
Num dia de chuva
E na tempestade voc�
Far� com que eu saia
No exato momento de ver
O c�u se abrir ao comando de Ians�
Que seja o momento em que a luz
Registre meu desejo de ver
Voc�, meu amor, me traduz
No raio de Ians�, seu poder
Que seja pra mim, meu Xang�
Poder correr, correr meu risco
Qui�� ver nascer uma flor
Na lisa pedra do corisco
Telegrafite de Exu
Leia no muro do seu quintal
Pichada, fixada no azul
A frase diz o essencial
A necessidade de amor
Gritando na rua
A necessidade de amor
Uivando pra lua
Um lobo faminto de amor
A dor que acentua
A necessidade de ver
O c�u se abrir ao comando de Ians�