Sua rotina � trabalho pesado
O seu apelido � Jos� lavrador
A ind�stria e solo sagrado
E carro � o volante de forte trator
O engate e uma tombadeira
Arado possante movido a motor
E o retrato do dia a dia
Do homem chamado de agricultor
O semblante carrega um sorriso
Mais dentro do peito carrega uma dor
A injusti�a do nosso governo
Castiga e massacra causando terror
Fazendeiro de pequeno porte
Tamb�m sitiantes perderam o valor
Convivendo com o preju�zo
A bandeira no mastro vai perdendo a cor
Do outro lado latifundi�rios
Mant�m a faixada sem nem um pudor
Apoiado pela indulg�ncia das leis
Que protegem o grande infrator
O sustento na mesa do pobre
E o mesmo feij�o que alimenta o doutor
Tanto faz para o rico ou pobre
O pre�o � igual para o consumidor
Quando ele acerta a colheita
Empata na hora que s� d�o valor
A balan�a do nosso mercado
N�o pesa moral n�o pesa suor
Sacrif�cio e dignidade sa� fora
Da conta do atravessador
Quando deixa de empatar o lucro
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Jos� devedor