Eu n�o sou flor que se deixe pra tr�s
Quem �s tu, outono
Que ousa n�o regar as minhas folhas?
Perdoa-me, � ver�o de maio
Por n�o apreciar o equin�cio
� que eu n�o estimo
Aquele que se aproveita de meu findar
Onde est� o perfume de sua seiva?
Tu apenas tinges o ch�o
Enquanto outros escorregam em ti
N�o me culpe pelo seu fim
Eu sou o que de ti restou
Seu findar
�rvore que enverga, o vento n�o quebra
Se fracos f�ssemos n�s
Flor tu n�o serias
Nem eu existiria
� o inverno que me mata
Ao me separar de ti
Deixo-te a minha folha seca
Para que compreendas
Que somente juntos
Voltamos fortes