No tempo que eu ainda era menino,
Conheci seu severino e sua filha "antonha".
Que era baixinha, bonitinha e jeitosinha,
E acabara de chegar do vale do jequitinhonha.
Naquele tempo eu j� era sem vergonha,
E escutando a vitrola l� de casa,
Fui na onda de um cantor americano que cantava.
Lasque a rola em tonha,
Lasque a rola em tonha,
Lasque a rola em tonha.
Com pouco tempo veio "antonha" se queixando,
Que estava esperando a visita da cegonha.
E o pai dela veio tamb�m me criticando,
Insinuando que eu era, usu�rio de maconha.
Mas eu s� tinha frequentado "antonha",
Por que ouvindo a vitrola l� de casa,
Fui na onda de um cantor americano que cantava.
Lasque a rola em tonha,
Lasque a rola em tonha,
Lasque a rola em tonha.
Seu severino passou anos nutrindo, pela minha pessoa,
Uma raiva medonha.
Que s� passou, quando a gente se encontrou e tomou um porre,
Brincando de "adedonha".
Ent�o agora quando eu deito na fronha,
E escuto na vitrola l� de casa,
Aquele mesmo cantor americano cantando.
Lasque a rola em tonha, eu lasco.
Eu lasco a rola em tonha,
Lasco a rola em tonha.
Seu severino passou anos nutrindo, pela minha pessoa,
Uma raiva medonha.
Que s� passou, quando a gente se encontrou e tomou um porre,
Brincando de "adedonha".
Ent�o agora quando eu deito na fronha,
E escuto na vitrola l� de casa,
Aquele mesmo cantor americano cantando.
Lasque a rola em tonha, eu lasco.
Eu lasco a rola em tonha,
Eu lasco a rola em tonha.