No passo r�pido eu vou que vou � sem conversa que se apressa
Na batida descontrolada dos meus p�s sobre a terra
E n�o h� pedra que machuque, n�o H� facas de dois gumes
Na cadencia dos tambores ao cheiro de seu perfume.
Eu j� li mil historias de romance, guerra e gloria
De profetas e suas cren�as e crian�as com fuzis
N�o mancho a sua imagem, apenas vivo na esc�ria
Enquanto todos voc�s vivem em desfiles de moda.
Sem promessa, sem descanso, sem banalidades
N�o temo o medo de perder de novo...
N�o foram as pedras na sua m�o, n�o foram tiros em bras�es
Que levantaram medo, morte e discrimina��o
Apenas seu consciente que quer devorar
Apenas sua maldita mania de governar...
Com os meus punhos cerrados e a cabe�a de p�
Com cicatrizes que marcam um passado negro
Somos escravos de nossa pr�pria incompreens�o
Somos devotos cegos e n�o temos salva��o.
Sem promessa, sem descanso, sem banalidades
N�o temo o medo de perder de novo...
Sem sentido, sem moral sem ter dinheiro no bolso
S�o tantas marcas que nos fazem ser o que somos hoje
N�o temos vagas e nem cotas nem comida de novo
Tudo que temos � o sonho, mas isso � s� por hoje.