Dois C�rregos

Deita
Deixa a manh� entrar
No quarto onde eu n�o estou
Onde eu n�o vou jamais estar

Minha dor
N�o cruza tua dor
E nunca vai cruzar
Nunca encontrar seja onde for

O sil�ncio desses leitos
Ecoando pelo corredor
Nos ermos c�us
� o marulho desses beijos
Que n�o foram teus nem meus

Deita
E sente o tempo andar
Nas margens de n�s dois
E se depois tudo mudar... deixa