Cada vez que o sol levanta
Traz consigo uma ansiedade
De uma China onde a saudade
� o poncho da minha vida
Que China mais atrevida
Que sai sem avisar nada
E s� vem de madrugada
Nesses sonhos de ilus�o
O meu xucro pensamento
Vai sem rumo estrada afora
Pressenti chegar a hora
Num palpite quase certo
Meu rancho ficou deserto
Sem o achego da morena
Que s� em vive em meu poema
Num disfarce � solid�o
Que s� em vive em meu poema
Num disfarce � solid�o
E assim vai passando o tempo
Com seus segredos
E eu no vazio dos meus pelegos
Espero a sorte logo chegar
Pois dentro de cada mate
Uma espera louca
Na bomba o gosto
Daquela boca
E no rosto o pranto, pra consolar