A Solid�o e a Saudade

A Solid�o e a Saudade A solid�o e a saudade
S�o duas chinas mal domadas
Caborteiras, desgarradas
Maneiam a alma do cuera
Acolheradas com as rimas
Nas noites que se faz ronda
S�o parceiras das milongas
E do cora��o tapera

REFR�O
Que bom existir poeta
Pra tapear a solid�o
Espantar a saudade
Nos versos de uma can��o

Para quem escreve versos
Logo a saudade aparece
Tran�ando os tentos das rimas
Pois quem ama n�o esquece
Dando r�deas � poesia
Tamb�m vem a solid�o
Vem arpejos e acordes
Pra rimar com viol�o

Se pedir para um poeta
Uma rima pra saudade
Responde no p� da letra
Rima com felicidade
Mas pra quem est� sofrendo
Distante do seu amor
A rima � solid�o
Mesmo sendo verseador.