�nsia de Baile

A boca da noite, meu pingo encilhado
Me olha entonado rodeando o palanque
O m�s inteirinho lidando na est�ncia
O clamor dessa �nsia n�o h� quem estanque.


Bombacha novinha, comprei no bolicho
E d�-lhe capricho num banho de sanga
Sorriso na cara, que �s magoas espanta
Me vou pra bailanta campeando uma tianga

Refr�o:
E d�-lhe que d�-lhe � trote a galope
Meu pingo estradeiro conhece este taita
E na �nsia de baile, de china e alvoro�o
Parece que ou�o um resmungo de gaita

Na volta do cerro, na beira do passo
Escuto o compasso de gaita e pandeiro
Me apeio na frente do rancho barreado
E n�o fico assustado do olhar do potreiro.

J� parto, j� entro e me vou l� pra copa
Meus olhos se topa no olhar da morena
Eu penso comigo � essa que aperto
E a noite por certo vai ser bem pequena