De Campo e Lavoura

Sempre que encilho o cavalo
Depois do cantar dos galos
Pr� camperiar sesmarias
Esta na��o se agiganta
Sempre que o sol levanta
No raiar de um novo dia
Sou parte desse universo
Onde se ajoja o progresso
Aos costumes primitivos
Sustento a p�tria nos bastos
Enquanto houver boi no pasto
Vou firme com o p� no �estrivo�

O Rio Grande me conhece, sabe que sou galponeiro
Curtido a geada e minuano e fuma�a de candeeiro
Sabe que honro a bandeira desta p�tria promissora
Talhado na lida bruta, homem de campo e lavoura

Cuido o campo e a planta��o
Por for�a da profiss�o
Na rudez da dura lida
Aro a terra e semeio
La�o, domo e gineteio
Assim vou floreando a vida
Sou forte e inteligente
Enquanto tiver semente
Meu trabalho ser� feito
Se o campo ergue a cidade
Portanto esta identidade
Merece todo o respeito