Me enfurnei no galp�o,
Mas louco de invocado
Porque tinham me roubado,
O gateado da estima
De resto ainda por cima,
Levaram meu doze bra�as
E pra aumentar a desgra�a,
Quebrei os pratos com a china.
A minha ro�a de milho,
Cheia de espiga novita
Me bateram as caturritas,
E esculhambaram a metade
Pra completar a maldade,
Aquele zebu aspudo
Tu v�, com cangalha e tudo,
Comeu as couve � vontade
Mas sou feito de tutano,
Tenho sangue castelhano
E n�o me entrego assim no m�s
Pra acabar com a desgraceira,
Brigo at� virar caveira
No quintal do satan�s
As botas couro de bufo,
O sorro roeu o cano
Meu chap�u republicano,
Se foi numa ventania
Deus do c�u, que judiaria,
A xerenguinha tet�ia
Que eu ganhei do porca-veia,
Perdi numa pescaria
A�ude rompeu a taipa,
Me alagou um eito de campo
Um temporal com relampo,
Esparramou a cria��o
E por falar em azar�o,
O meu cusquinho pit�co
Me estranhou, fico bem louco,
E se botou nos meus garr�o.