Nos recuerdos do meu pago
Eu manuseio em saudades
Pois um pe�o de qualidade
N�o deve ficar calado
Quando bombeia outro lado
Deixando sua quer�ncia
Depois volta � rever�ncia
E v� seu pago mudado.
A evolu��o dessas eras
Cortaram muitos coqueiros
E o xir� velho altaneiro
Foi ficando recostado
Pois nem mais lida com o gado
Ficando assim desigual
Nem tira a cisma bagual
De um potrilho mal domado.
N�o deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa quer�ncia
Ou morremos junto com ela.
N�o deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa quer�ncia
Ou morremos junto com ela.
O berro do touro baio
N�o se ouve mais nas campinas
S� se escuta alguma buzina
Ou o ronco de um trator
Derrubando com furor
A caneleira e o angico
Num alarido maldito
Com ecos destruidor.
At� o patr�o da fazenda
J� anda usando gravata
Deixou de lado a guaiaca
E o lencito colorado
Deixou o tirador pendurado
Pr� enfeite da mans�o
N�o toma mais chimarr�o
No borralho enfuma�ado.
Nao deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa quer�ncia
Ou morremos junto com ela.
N�o deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa quer�ncia
Ou morremos junto com ela.
As cercas feitas de pedra
O casar�o centen�rio
O coxilh�o legend�rio
Coberto por angicais
Nobres recuerdos finais
Cheirando a campo nativo
No corc�veo evolutivo
De um passado de ancestrais.
Licen�a patr�o cardoso
Precisamos com urg�ncia
Boleia a perna a quer�ncia
Verifique bem de perto
Pealeie no campo aberto
A chacina do rinc�o
Antes que essa evolu��o
Torne a quer�ncia um deserto
Pealeie no campo aberto
A chacina do rinc�o
Antes que essa evolu��o
Torne a quer�ncia um deserto.
N�o deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa quer�ncia
Ou morremos junto com ela.
N�o deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa quer�ncia
Ou morremos junto com ela.