Fui num fandango l� no rancho da Candoca,
Tinha um lote de chinoca, tipo um bando de chupim...
E j� se vieram, como no arroz da lavoura,
Umas pretas outras louras caindo em riba de mim.
N�o sou modelo, nem um raio de esquisito,
Mas � ruim de ser bonito neste tempo de escacez...
Diz o Dam�sio que nos bailes do rinc�o
Quem n�o foge do batom � o que vira fregu�s.
REFR�O
Vamos mo�ada neste embalo do gaiteiro
Que a lua � clara podem dan�ar no intreveiro
Todos j� sabem, nos fandangos da Candoca
Depois que a china se enrosca n�o volta embora solteiro
E a velharada s� espiava na janela
Eu grudado na mais bela, � moda de carrapato...
Pois a morena me tapava de carinho,
Pra dan�ar agarradinho, at� tirava o sapato.
J� me encontrava perdido naquele enlevo
Pisando leve nos trevos, com jeito de touro osco...
Cruzava a noite nos bra�os dessa chirua,
Vivendo o mundo da lua, sem perceber o enrosco.
REFR�O
O Cantal�cio j� chegou querendo briga,
Puxou dum marca Formiga e deu quatro ou cinco estouro.
Eu quero ver se neste baile aqui tem homem,
Que apare�a o lobisomem para enfrentar este touro.
O meu rev�lver j� anda com o cano em brasa
A mulher fugiu de casa e veio pra este bochincho.
Olhei pra china, era a tal mulher roceira
Me larguei numa capoeira mais veloz do que um capincho.