Te achega, chinoca, vem c� pro meu lado
T� com o mate cevado aqui no galp�o
Um dedo de prosa com este peito amigo
Que serve de abrigo pra o teu cora��o
Um mate a dois t�m o sabor de mel
At� mesmo o c�u se aquieta prum amargo
Junto ao braseiro, me ajeito com calma
E desencilho a alma depois dos encargos
Enquanto a cuia de mate, assim, vai e vem
Carrega, tamb�m, pra longe, a canseira
Enxergo nos olhos de quem t� na espera
Saudade sincera da minha parceira
Enquanto a cuia de mate, assim, vai e vem
Carrega, tamb�m, pra longe, a canseira
Enxergo nos olhos de quem t� na espera
Saudade sincera da minha parceira
Somente quem vive a paz aqui fora
� amigo das horas que, ao cantar, suspira
A vida no campo reflete a saudade
Quem canta a saudade n�o vive a mentira
Se perco, �s vezes, alguns pensamentos
� a for�a do tempo que me fez assim
E, quando a tardinha chegar no arremate
Sirva outro mate e alcance pra mim
Enquanto a cuia de mate, assim, vai e vem
Carrega, tamb�m, pra longe, a canseira
Enxergo nos olhos de quem t� na espera
Saudade sincera da minha parceira
Enquanto a cuia de mate, assim, vai e vem
Carrega, tamb�m, pra longe, a canseira
Enxergo nos olhos de quem t� na espera
Saudade sincera da minha parceira
