Santo Ch�o (part. C�sar Oliveira e Rog�rio Melo)

Campeio a volta do meu ruano uma trincheira
A meia tarde, quando o Sol procura o poente
As sesmarias que recorro dia a dia
Compadecidas, v�o boleando a alma da gente

As sesmarias que recorro dia a dia
Compadecidas, v�o boleando a alma da gente
Campeio a volta do meu ruano uma trincheira
A meia tarde, quando o Sol procura o poente

Essas legendas que meus olhos rastreadores
Aquerenciaram na soleira do galp�o
De Dilhermando ao Arvoredo por S�o Pedro
Quanto segredo do �ndio pobre, meu irm�o

De Dilhermando ao Arvoredo por S�o Pedro
Quanto segredo do �ndio pobre, meu irm�o
De Dilhermando ao Arvoredo por S�o Pedro
Quanto segredo do �ndio pobre, meu irm�o

De tr�s ontonte, uma saudade caborteira
Igual ao ruano, que por nada inda' se casca
Nega o estribo e l� se vai vendendo as garra'
D'alguma farra de cordeona que se arrasta
Nega o estribo e l� se vai vendendo as garra'
D'alguma farra de cordeona que se arrasta

Se Deus quiser, com a Lua clara, eu sigo a via
Estrela guia que se passa ao Deus dar�
� manh�zinha, quando o galo acorda o mundo
Naquele fundo, de alma nova, eu vou cantar

� manh�zinha, quando o galo acorda o mundo
Naquele fundo, de alma nova, eu vou cantar
Se Deus quiser, com a Lua clara, eu sigo a via
Estrela guia que se passa ao Deus dar�

E olha como que vai esse tranco v�io, a�, rapaz

O ch�o � santo e santa � a terra que me abra�a
Como quem la�a algum torena campo a fora
Se vem da cincha para os campos da quer�ncia
Pela ten�ncia do cantar da' minhas esporas

Se vem da cincha para os campos da quer�ncia
Pela ten�ncia do cantar da' minhas esporas
Se vem na cincha para os campos da quer�ncia
Pela ten�ncia do cantar da' minhas esporas

De tr�s ontonte, uma saudade caborteira
Igual ao ruano, que por nada inda' se casca
Nega o estribo e l� se vai vendendo as garra'
D'alguma farra de cordeona que se arrasta
Nega o estribo e l� se vai vendendo as garra'
D'alguma farra de cordeona que se arrasta