Na minha terra quando tem festa no mato
Solta tudo quanto � caco s� pra v� o bugio roncar
E o chinaredo logo de pronto se assanha
E a peonada s� na canha se arrebanha pra dan�ar
E o chinaredo logo de pronto se assanha
E a peonada s� na canha se arrebanha pra dan�ar
S� por causa de um bugio
Que passou na minha terra com sua gaita de bot�o
E tocou a noite inteira
Fazendo a peonada levantar poeira do ch�o
Esse fandango � num galp�o de ch�o batido
Costaneira de cumprido com umas frestas pra arejar
E quando chove vira tudo num atoleiro
Solta barro no gaiteiro que n�o para de tocar
E quando chove vira tudo num atoleiro
Solta barro no gaiteiro que n�o para de tocar
S� por causa de um bugio
Que passou na minha terra com sua gaita de bot�o
E tocou a noite inteira
Fazendo a peonada levantar poeira do ch�o
L� pelas tantas serviram bolo de milho
Bolachinha de polvilho recarnado pra beber
At� fiambre de galinha enfarofada
Que fartura acumulada coisa igual eu t� pra ver
At� fiambre de galinha enfarofada
Que fartura acumulada coisa igual eu t� pra ver
S� por causa de um bugio
Que passou na minha terra com sua gaita de bot�o
E tocou a noite inteira
Fazendo a peonada levantar poeira do ch�o
Quem n�o conhece os bailes da minha terra
Pegue um trem no p� da serra e se bandeie pra c�
Eu te garanto que depois de conhecer
Os teus netos v�o nascer j� com vontade de dan�ar
Eu te garanto que depois de conhecer
Os teus netos v�o nascer j� com vontade de dan�ar
S� por causa de um bugio
Que passou na minha terra com sua gaita de bot�o
E tocou a noite inteira
Fazendo a peonada levantar poeira do ch�o