Chega de lida, boto um len�o de chimango,
E me vou para um fandango,
L� na costa do Uruguai...
Pego a sanfona, tiro folga de ginete,
Passo l� no alegrete,
Pra ver se a minha prenda vai...
Num upa e upa eu j� chego no farrancho,
Gosto de baile de rancho,
Desses de luz de candeeiro...
Chego na porta, me benzo pra Santa Rita,
Onde tem mo�a bonita,
Eu me meto no entrevero.
Puxa que puxa, esta gaita galponeira, em surungo de fronteira,
Ningu�m fica sem dan�ar...
E d�-lhe fole, sanfoninha fandangueira,
Que esse embalo de vaneira,
Vai at� o sol raiar...
�ta fandango, de gaita�o e de pandeiro,
Sempre tem um missinoeiro,
Pra soltar um sapucay...
E a peonada n�o se importa da dist�ncia,
Quando tem uma festan�a,
Nesta costa do Uruguai...
Bra�os de china, quem n�o sabe, n�o sem mete,
Prende mais que aquele brete,
Tira cisma de roceiro...
Na despedida, uma prenda redomona,
Fica pedindo carona,
Na garupa do estradeiro.