Pot-Pourri Mineira/ Batendo a Porta/ Eu Hein Rosa

Clara,
Abre o pano do passado,
Tira a preta do cerrado,
P�e rei congo no cong�.
Anda, canta um samba verdadeiro,
Faz o que mandou o mineiro,
Oh! mineira.

Samba que samba no bole que bole,
Oi, morena do balaio mole,
Se embala do som dos tant�s.
Quebra no balacoch� do cavaco
E rebola no balacubaco;
Se embola dos balagand�s.
Mexe no meio que eu sambo do lado.
Vem naquele bamboleado
Que eu tamb�m sou bam, bam, bam.

Vai, cai no samba cai
E o samba vai at� de manh�.
Vai cai no samba cai
E o samba vai at� de manh�.
� sarav� mineira guerreira
Que � filha de Ogum com Ians�.

Como � que vai?
Sa�de boa?
N�o foi � toa que voc� mudou daqui
Pra melhorar
Mas pode entrar
A casa � sua
E n�o repare a casa humilde
Que voc� trocou por um solar
Pode sentar
Fique � vontade
Te deu saudade de um amor
Que infelizmente j� n�o h�
Pode falar
Pode sofrer
Pode chorar
Porque agora voc� n�o me ganha
Eu conhe�o essa manha
E n�o vou me curvar, mas
Pode tentar
Pode me olhar
Pode odiar
Pode at� sair batendo a porta
Que a In�s j� � morta do lado de c�.

Eu hein rosa !
Te manca, segura essa banca, que escrupulosa!
Eu hein rosa !
O meu jogo � na retranca, �rea muito perigosa

Voc� parece que nem lembra mais de tempos atr�s
A tua figura era vergonhosa
E eu me dividi querendo reconstituir
A quem hoje me vira o rosto assim
Mas, eu nem me abalo
Voc� vai cair do cavalo
Quando precisar de mim

Eu hein rosa !
Vem mansa porque a contradan�a � mais audaciosa
Eu hein rosa !
Apelar pra ignorancia � uma coisa indecorosa

Eu acho que estou � for�ando demais as cordas vocais
Voc� n�o merece um dedo de prosa
E pra resumir, fa�o quest�o de conferir
Se se quebra ou n�o um vaso ruim
Saia no pinote
Sen�o vai ser de camarote
Que eu vou assistir teu fim.