Ai a fonte dos meus olhos entre mil esp�rios desta dor
Nenhuma l�grima derrama
Oh como sofre quem ama
Nenhuma gota d��gua
Para exprimir minha m�goa
Sofro, de campear embora
Mas n�o � s� quem chora que padece
Os espinhos da paix�o
A l�grima � mais pungente
Chorada interiormente
Derramada pelo cora��o
N�o h� um lenitivo para s� o que sinto
Eu tenho um labirinto de tristeza
Dentro d�alma
E quando a dor se espalma dentro em mim
Se debru�a
Meu cora��o solu�a e quer saltar do peito
Em pranto se desfaz
Ningu�m entender� meu ais
A causa porque n�o choro mais
V�s que me v�s, vosso amor a cantar
Cantos e l�grimas dispersos
Eu transformei em versos
Porque s� nas rimas que eu sei chorar
Quanta gente que vive a sofrer
Cujo olhar, pode olhar, n�o, n�o diz
Outro vive banhado em pranto
E, no entanto, � feliz, bem feliz
Tendo a dor t�o sublime
� um pecado, � um crime
Com prazer uma l�grima confundir
Que � vertida em sinal de alegria
N�o pode nossas dores
Fielmente exprimir