Quando a flor do sert�o, aperta medo
Pejar os ermos de suave encanto
Lembras dos dias que passei contigo
N�o te esque�as de mim, que te amo tanto
N�o te esque�as de mim, quando escutares
Gemer a rola na floresta escura
E a saudosa viola do tropeiro
Desfazer-te em gemido de tristura
Quando de noite, nos sert�es de inverno
A voz soltares, modulando um canto
Lembras dos versos que inspiraste ao bardo
N�o te esque�as de mim, que te amo tanto
Quando os anos de dor, passado hoverem
E o frio do tempo o consumir do pranto
Guarda inda uma ideia a teu poeta
N�o te esque�as de mim, que te amo tanto
Guarda inda uma ideia ao teu poeta
N�o te esque�as de mim, que te amo tanto