Por tr�s do arvoredo Cecilia sonha
Se esconde, voa, observa o tempo passar
Do alto da varanda faz gestos, grita e sorri
No corredor cheio de m�veis se joga no ch�o
Em meio a seus rabiscos
No canto do seu quarto, Cec�lia chora
Corta o cabelo, vive o seu desespero
Se joga ao colch�o, sofre
Por n�o saber viver as dist�ncias do seu cora��o
Com o seu caderno velho resolve matar
Tudo que ama, tudo que quer
Faz seu olhar de sonho por mais uma vez
No corredor de sonhos
Cec�lia navegava sem mar
Sem vela, sem ela, sem nada
E d� seu rabisco final