As luzes distorceram no arco de papel que girava
Ao sopro, nos gritos de Elisabeth
Que ao cantar suas entranhas
Ao esfaquear onze pap�is
Sangrou todo seu corpo
Com palavras que diziam sua agonia
Entre mentiras e d�vidas
Escorregou no ch�o molhado de chuva do seu cora��o
Que lhe empurrou para fora do navio
Que encalhou no mais profundo t�dio
Na bronquite de falar
Se jogou no meio da rua
E se perdeu no atalho que pensou lhe ajudar
Se escondeu no sil�ncio de suas perguntas sobre si
Na madrugada mal dormida
O copo que caiu da m�o
Nos sonhos com trov�es
Ela desistiu por acreditar em nada mais