(Gira, gira)
(Gira, gira at� a Lua aborrecer)
(E ficar tontinha a ponto dela adormecer)
Gira, gira at� a Lua aborrecer
E ficar tontinha a ponto dela adormecer
A gente brinca chamando outros seres pra ver
Girando de m�os dadas at� ventar e chover
Gira, gira at� o c�u escurecer
E os bichinhos da floresta come�ar a correr
Os seres far�o chamas das trevas aparecer
Pra gente dan�ar em cima delas at� a luz morrer
N�o precisamos de reinos, a gente cuida de n�s mesmos
N�o precisamos de reinos, a gente cuida de n�s mesmos
N�o precisamos de reinos, a gente cuida de n�s mesmos
Juntos todos n�s levitaremos
Em meio ao caos e pesadelos
Vento que mexe meus cabelos
E balan�a as �rvores
Leve a chuva com tua impiedosa tempestade
Cruzes, crucifixos se entortam mas n�o se partem
Buracos negros nesse c�u tempestuoso se abrem
V�nus que fragmenta o tempo
E que balan�a as �rvores
Leve a chuva com tua impiedosa tempestade
Cruzes, crucifixos se entortam mas n�o se partem
O inferno faz com que cabras desse lugar sujo nascem
Gira, gira at� a Lua derreter
E uma partezinha dela come�a a escorrer
O abismo surge bem nos meus p�zinhos d� pra ver
Os filhos de um cruel anjinho na lama nascer
Gira, gira at� a Lua chorar e sangrar
Gira, gira at� a Lua chorar e sangrar
E o cheiro do inferno come�ar a proliferar
Esperamos a besta que s� habita l�
Entrar na nossa roda e come�ar rodopiar
N�o precisamos de reinos, a gente cuida de n�s mesmos
N�o precisamos de reinos, a gente cuida de n�s mesmos
Juntos todos n�s levitaremos
Em meio ao caos e pesadelos
Vento que mexe meus cabelos
E balan�a as �rvores
Leve a chuva com tua impiedosa tempestade
Cruzes, crucifixos se entortam mas n�o se partem
Buracos negros nesse c�u tempestuoso se abrem
V�nus que fragmenta o tempo
E que balan�a as �rvores
Leve a chuva com tua impiedosa tempestade
Cruzes, crucifixos se entortam mas n�o se partem
O inferno faz com que cabras desse lugar sujo nascem
