Ainda ontem um mano meu me flagrou abatida �
No bar embriagada se entregando as bebida
Vivendo um pesadelo em pleno m�s de carnaval
Provando do veneno depressivo e pessoal
Emagrecia a cada dia mal comia e s� fumava
Querendo resgatar o que j� era n�o dava
O amor acaba o lar desaba abala os filhos a mente
E a recupera��o � lenta a dor clara evidente
Mais ai
Possivelmente se encontra uma sa�da
Ou pode ser que essa porra me siga toda a vida
Meu g�nio � forte isso tira o meu sossego o pior
J� tentei mudar
Ao menos pra firmar num emprego
N�o quero que meu filho me veja nessa situa��o
Desandar nem pensar nem cair na depress�o
E acabar nas garras de um filha da puta
Qualquer de apar�ncia
E n�o passar tudo outra vez
Marcas da adolesc�ncia
Eu tinha treze anos o cara j� maior de idade
Um homem forte envolvente
Eu uma idiota inocente
Que simplesmente acreditava em tudo que ele dizia
E foi assim dois quatro seis anos e tantos dias
N�o vejo cura pra esse trauma que n�o sai da mente
Me impacta o peso que s� que abala de vez o meu subconsciente
Eu joguei fora a minha adolesc�ncia
Me entreguei ao cara errado
Por nesse caso fracassado n�o � n�o � voc� nem eu quem paga
Eu sou a m�e do seu filho
Que voc� nem viu crescer
Nunca se quer deu valor
Nunca se quer quis saber
De entender a dor dos meus pais
Dos meus irm�o e tem mais
Dos sete anos em cana das correrias cigarros
Das muitas noites sozinha
A espera da sua a liberdade
E voc� j� na primeira oportunidade me troca
Por vagabunda de farra
Pelas noitadas de bar
Uma carreira um tiro de coca
Por um cachimbo de crack � f�da
2x o mundo da tantas voltas gera problemas
As conseq��ncias eu j� senti
Marcas da adolesc�ncia
Vou sai fora daqui
Vou pra vou pra bem longe sei l�
Livrar meu filho da dura realidade
Apesar que um dia ele vai saber
Ai que pai � voc�
Quem sabe vai perdoar
Ou quem sabe vai te esquecer
Ontem um buteco de esquina
L� de longe que vejo
Voc� cercado de cara
Bancando a mesa e o bilhar
Jogando dinheiro fora
Enquanto o filho implora
Ha sete anos uma festa de anivers�rio
N�o da n�o da
Se o meu sal�rio n�o da pras compras
Comida aluguel agua luz o leite o p�o
Saio cedo sem medo
S� pra dar de comer ao seu filho
"cuz�o"
E voc�? voc� ta ai sossegado
Uma rapa de bhrama do lado
Desfilando somente
Quantas minas novinha bonita atraente
Pois vagabunda � f�da mais m�e solteira � bem pior
E nessa altura nem me importo se vem f�cil ou com suor
Se a fome chega e o filho chora
E nessa hora o que acontece
Um cara vem vem e quer e a moral voc� esquece
Eu n�o to nem ai pro que v�o dizer na rua
Da minha vida cuido eu meu e voc� cuida da sua
� cada um com a sua cruz
Pra carregar mulher ou homem
Voc� n�o sabe o que nascer crescer sem pai sem sobrenome
2x o mundo da tantas voltas gera problemas
As conseq��ncias eu j� senti
Marcas da adolesc�ncia
Eu era nova demais uma idiota demais
Eu fui usada e escarrada nessa altura tanto me faz
Eu quero ter um dia bom com grana
E a cabe�a erguida eu quero educar meu filho
E quem sabe at� paz
Vacilei e pago o pre�o pra tentar me levantar
As conseq��ncias doe as consci�ncia me corro�
Tudo que eu quis eu fui busca
Nada � de gra�a e j� que � pra trazer
Doa a quem doer
Se foda eu vou levar
Pois do meu perreio s� eu quem sei
Tanto �dio acumulado
Da uma olhada no que eu me tornei fria
Amarga e calculista
Se pa uma homicida
Se pa s� mais uma guiando a pr�pria vida
Buscando a sa�da sem alternativa
O mundo da tantas voltas gera problemas
As conseq��ncias eu j� senti
Marcas da adolesc�ncia