Criado junto aos arreio
A boleadeira e o la�o
Cheio de talho e ponta�o
Velho amigo e companheiro
Meu rude traste campeiro
Que uso preso no bra�o.
Batendo ao cano da bota
Uma festan�a campeira
Num balancear de vaneira
Enfiado ao cabo da faca
Acariciando a guaiaca
E ouvindo a gaita manheira.
Reto�o em cancha de tava
Entre fichas e dinheiro
Amadrinhando o coimero
Pra receber a parada
Cuidando a tava clavada
L� junto ao p� do parceiro.
Cruzo pra l� e pra c�
Um dos bra�os pendurado
�s vezes troco de lado
Bombeando a parada paga
E fica o fac�o e adaga
Me olhando de atravessado.
Um cerne de guajuvira
Retovado com capricho
�s vezes quando me espicho
Lasqueio um quebra-quexudo
Ou derrubo o melenudo
junto ao balc�o de bolicho.
Sempre ao lado do ginete
J� me criei campera�o
Me lembra um potro picasso
Corcoveando num remexo
Sem uma corda no queixo
Que derrubei a manga�o.
Sempre metido em buchincho
Levando algum sofrena�o
Talhas de adaga, bala�o
� sina que desembesta
Mas j� quebrei muita testa
E nunca cai do bra�o.