[Osvaldo]
�, cabinha, no fim � mesmo como dizia o poeta, num �? Tudo vale a pena se a alma n�o �... Se a alma n�o � frouxa!
Bote um reparo diferente
Ai, v� como quiser
Mas n�o basta ver ser crer
E n�o vale ser sem f�
Percebe o bot�o se espetar a m�o
Vai se retorcendo
Pois o jeito � crer que d� pra ser
E ir crescendo
Pois o jeito � crer que d� pra ser
E ir crescendo
[Todos]
� preciso ver que a maior riqueza
� feita do que n�o tem valor
Que o amor da gente � Fortaleza
E o conhecimento � Salvador
Entender o tempo de cada coisa
O tempo da gente n�o se avexar
Pois ningu�m cultiva nem colhe nada
No seu terro sem se arar
Pois a esperan�a que h� num cabra
� a coragem dan�ando � toa
E ela s� n�o seca se debaixo dos seus olhos
Sempre h� lagoas
[Dorot�ia]
A gente � filho da mistura
N�o tem o sotaque, n�o tem o tempero
S� orgulho, respeito e muita admira��o
Por cada nordestino arretado
Que deixou o seu lar
Pra contornar e construir o Brasil
Nas asas de um caminh�o
Ao Patativa
Suassuna
Raquel de Queiroz
Luiz Gonzaga
Graciliano Ramos
Ant�nio N�brega
C�mara Cascudo
Jorge Amado
E tantos outros, com licen�a
E nosso muito obrigado
Por nos mostrar que cada um
Consigo e com o outro tem sua parte
Que n�o existe solo t�o pobre
Que n�o possa brotar arte
Lembrar que a seca pode ser fonte
Bom, essa foi a nossa vers�o da hist�ria
Quem n�o gostou que conte outra
Mas conte!
[Todos]
Bote um reparo diferente
Ai, v� como quiser
Mas n�o basta ver ser crer
E n�o vale ser sem f�
Percebe o bot�o se espetar a m�o
Vai se retorcendo
Pois o jeito � crer que d� pra ser
E ir crescendo
Pois o jeito � crer que d� pra ser
E ir crescendo
Tem que ser t�o
Tem que ser t�o
Tem que ser t�o
Tem que ser t�o
[Tia]
Eu vou contar uma hist�ria
Que eu n�o sei como come�a
Eu vou contar uma hist�ria
Que eu n�o sei qual � o fim
[Dorot�ia]
Eu vejo o que h� em mim
Nesse ser t�o sem fim
[Todos]
Tem que ser t�o
Tem que ser t�o
Tem que ser t�o
Tem que ser
T�o