Atiro meu la�o, derrubo sozinho
A m�o no focinho, a outra na virilha
E eu vivo na encilha curando no campo
Rezando ao meu santo no altar da coxilha
Terneirada nova, novilhas em cria
E eu gasto meu dia fazendo costeio
E quando me apeio no rancho a matear
Pare�o escutar a coscorra do freio
Pe�o que conhece de campo e de mato
Moldura e retrato de um pago de outrora
Tem timbre de espora riscando na alma
A paz e a calma dos mates da aurora
Parceiros de campo cuidando do gado
Meu cusco do lado e meu pingo de lei
Pois tudo que sei aprendi no arreio
Parando rodeio, assim me criei
Viver na campanha n�o carece estudo
Se aprende de tudo e assim passo o m�s
O mundo me fez aprendendo com a sina
E o �ndio que atina n�o perde uma r�s