nos lupanares de uma aldeia sem esquinas
m�os t�o malinas escondiam nosso sol
e a consci�ncia da peneira
se agigantou pra que a sujeira
se derramasse feito lama encharcando toda a terra
vendo o boi que ao rebanho anuncia, grita e berra
que todo o pasto se foi e n�o voltar�
nem hoje ou nunca mais
a f� que n�o foi replantada
a lua que desacendeu
um rio que de �gua t�o suja quase desencheu
e a paz de t�o rara, t�o pouca
calou-se, de rouca, se foi
e a flor numa ro�a t�o louca, sumiu