Bei�udo de Queixo Atado

Eu bem me lembro era uma tarde veranera
A potrada na manguera tava de oreia de p�
Oiei pra forma parecia ent�o postale
Ent�o gritei meta o bu�al neste tostado pangar�
Eu vou mostrar como � que um xucro se amansa
E ensin� como se dan�a num compasso missioneiro
Que este bruxo hoje vai ser convidado
Pra bail� de quexo atado na bailanta do potreiro

Veio roncando com o z�io arregalado
Que nem tigre enjaulado querendo me fazer mal
Enquanto o maula te cuidava de soslaio
Arrastando o papagaio j� fui atando o bocal
Rezei um ter�o s� pra acenta os meu tr��o
Mais um peito de pai nosso pra pode apert� o xinx�o
Alcei a perna e dei um tapa no chap�u
Fazendo a cruz pro c�u pedi sorte e prote��o

Eu que aprendi afigurar no meretr�cio
Me lembrando desse v�cio tirei ele pra dan��
E se atraquemo num tapete empasti�ado
Num tran��o de quexo atado cosa linda de se oi�
Saiu andando num estilo baga�era
Acosado nas soitera enrretado nas cangaia
Se desdobrando que nem cobra mal matada
E meus garr�o dando bocada sem perde o fio da navalha

De buena vaza esta xucra e desbotada
Dum poteiro em que invernada qual de cima qual de baixo
N�o se sabia qual dos dois era mais xucro
T� sentindo golpe bruto e ele temperado a a�o
S� com uma sorte espora, r�dea, mango feio
Muito pingo pra rodeio amansei na mesma vaza
Pra encurt� o causo de tanta casca de vaca
Ficou de briga de faca e de roub� china de casa