(Este meu pago � t�o bueno, quer�ncia que me consagra
e o mundo ser� pequeno pra eu cantar S�o Luiz Gonzaga)
Venho de um pago jesu�ta da onde brota o capim
Pois meu canto cheira campo sai do oco do cupim
Trago a vida nas espora e a fibra no barbicacho
E a alma cravada dentro desta vinte e quatro baixo
Quem vem da minha quer�ncia n�o que eu queira me exibir
Tem um tanto de Jaime Braun e de Dom Noel Guarany
Um timbre de Pedro Orta�a respondo pra quem indaga
N�o � atoa choumisco que eu sou de S�o Luiz Gonzaga
At� minhas pilchas surrada vem catingando � fuma�a
Das queimaduras de la�o que me queimaram a carca�a
Esta vaneira cui�da que berra em cada bot�o
� que nem tropa murruda vem empurrando o garr�o
Quem vem da minha quer�ncia n�o que eu queira me exibir
Tem um tanto de Jaime Braun e de Dom Noel Guarany
Um timbre de Pedro Orta�a respondo pra quem indaga
N�o � atoa choumisco que eu sou de S�o Luiz Gonzaga
E esta cantiga aporreada do meu jeit�o de xir�
Vem da terra colorada de s�o Sep� Tiaraju
E esta templa abagualada que este meu canto sustenta
� como foia de adaga n�o quebra e nem arrebenta
Quem vem da minha quer�ncia n�o que eu queira me exibir
Tem um tanto de Jaime Braun e de Dom Noel Guarany
Um timbre de Pedro Orta�a respondo pra quem indaga
N�o � atoa choumisco que eu sou de S�o Luiz Gonzaga
Venho de um pago jesu�ta da onde brota o capim
Pois meu canto cheira campo sai do oco do cupim
Trago a vida nas espora e a fibra no barbicacho
Por isso que eu moro dentro desta vinte e quatro baixo
Quem vem da minha quer�ncia n�o que eu queira me exibir
Tem um tanto de Jaime Braun e de Dom Noel Guarany
Um timbre de Pedro Orta�a respondo pra quem indaga
N�o � atoa choumisco que eu sou de S�o Luiz Gonzaga
(E esta fibra que ostento, herdei do meu pago guaxo
venho do bojo dos tempo deste meu Rio Grande macho
e � por isso que eu moro dentro desta vinte e quatro baixo)