De longe se ouve o resmungo da acordeona de oito baixo
� la que ronca o surungo no rancho do Z� Maria
De vereda o chinaredo sai reto�ando os macho
E ali nos varemos a noite dan�ando at� a clarear do dia
E de-lhe baile a noite inteira num tranc�o de vai, n�o vai
Numa bailanta costeira nas barrancas do Uruguai
De vereda o baile v�io se afunda na madrugada
Vai chegando a rapaziada e se avan�a metendo a cara
E eu que sou cachorro v�io farejador de bochincho
De vereda me apincho nos rastro das capivaras
J� se v� saltar peda�o e baga�o das alpargatas
E a indiada dobrando o bra�o com as tipas bem dan�adeira
N�o se aguenta a veiarada e saem rapando as tamancas
L� se v�o frouxando as ancas no meio da polvadeira
E de-lhe baile a noite inteira num tranc�o de vai, n�o vai
Numa bailanta costeira nas barrancas do Uruguai