O Bagual da Bossoroca

Bagual da Bossoroca

(OOla xiruizada, vamo assegurando as potranca, que t� solto o bagual da Bossoroca)

Desde de pi� garrei mania s� apreciar o que n�o presta
Reinado dos miolo e louco, chap�u quebrado na testa
Me criei correndo �gua em rodeio, carreira e festa.
Gosto de mui� bonita, peito e perna me emcambicha,
Saia curta, virgem nossa, qualquer macho se enrabicha
Tenho faro de lebreiro no rastro das lagartixas.

Se um reto�o me provoca
Relincho e paro o rodeio
Sou bagual da Bossoroca
Cui�do, bagual e meio.

(HAHA, mas que judiaria, o animal veio anda tudo esgualepado)

S� adoro china atoa das que gosta de apanhar
Pra ficar mais carinhosa e no meu bra�o se deitar,
China que baila comigo aperto e n�o deixo gritar.
Na culatra de uma vaneira bailo at� de madrugada
Nos buchinchos de respeito sempre sou minha relinchada,
Mais meu fraco � baila e tasca pra ver as Tib�rcia pelada.

(Amigo Eirepaz, convida a Dona Ernestina e vai balanciando esta vaneira)

Foi parido num vargedo rastejando rente a soca
E o eguedo ergueu a cola saltando cerca e barroca,
Pra vim festejar de perto este bagual da Bossoroca.
No lombo deste cui�do n�o tem marca de lombilho
Entre S�o Borja e S�o Luiz, S�o Nicolau e Jo�o de Castilho,
Deixa que eu cubro, n�o faia sou padre de dois potrilho.