Pra Bail� Com As Caninana

S�bado � tarde deixo de lado o of�cio
De dar conselho pra essas gueixa aporreada
Lavo a carca�a e dou vaza pra um outro v�cio
No chinaredo vou bail� de cola atada
J� la�o as garra do meu tobiano gadeia
Que me carrega tudo que � fim de semana
Preparo a guampa com cacha�a e mel de abeia
Que d� sust�ncia pra bail� c'oas canainana

Eu fui criado na xucra lida do mato
Pra quebr� os prato eu n�o fa�o cerim�nia
Eu tenho faro de ach� perfume barato
E sou educado s� por china sem vergonha
Todo gaud�rio que nem eu quando se solta
Esfola a bota num bate-coxa de esquina
Segunda-feira � claro que eu t� de volta
C�s bei�o inchado de tanto beijo de china

(agarradinha s� me chama de meu n�go
E eu me atraco que nem porco em batatal
Achamo um canto e retocemo nos pelego
Que a quartiria j� t� intupida de casal
Depois da luta, do me larga que eu te pego
Ela me deixa quaje tudo esgualepado
Mas sou teimoso e ela v� que eu n�o me entrego
Ent�o vortemo bail� de rosto colado)

L� no palanque meu pingo fica esperando
Vai me chuliando eu bail� num tranco macio
Eu bebo e bailo com a marca de atr�s da outra
J� sou fregu�s h� tempo do mulheril
De veredita dou de m�o na mais artera
De peito grande e os bei�o todo vermeio
Mando o gaitero me chacoai� uma venera
Destas que a china se acavala no meu jueio

Eu fui criado na xucra lida do mato
Pra quebr� os prato eu n�o fa�o cerim�nia
Eu tenho faro de ach� perfume barato
E sou educado s� por china sem vergonha
Todo gaud�rio que nem eu quando se solta
Esfola a bota num bate-coxa de esquina
Segunda-feira � claro que eu t� de volta
Cos bei�o inchado de tanto beijo de china

(� no tranco das Caninana meu amigo Ad�o Braz)